De onde veio o Manifesto
No outro dia falando com o Matheus, ele me perguntava qual era o meu propósito escondido ao escrever a minha Newsletter. E rapidamente soube dizer que estava relacionado com reconhecimento. Continuando a conversa, ele me perguntou também quais eram os princípios brilhantes presentes quando escrevo a Newsletter ou os textos no Medium. Essa resposta foi ainda mais fácil — generosidade e inspiração. E no meio da conversa, o Matheus lançou-me o desafio de escrever um Manifesto. E eu aceitei. Negociámos intimidade, fazendo um acordo que se eu não escrevesse o Manifesto até a semana seguinte, eu daria todo o meu calçado e apenas ficaria com 3 pares. Eu aceitei e aqui estou eu a dar voz ao Manifesto.
Continuei a indagar sobre os meus princípios sombrios quando escrevo publicamente os meus textos ou a minha Newsletter, ou até mesmo um post no Instagram ou FB. Existe uma parte que tem a ver com superioridade — quando escrevo sobre alguma descoberta e julgo que o que aprendi é melhor do que as aprendizagens de outras pessoas. Tem também a competição, mostrando que estou fazendo muito, ou que estive em um lugar que muitos querem ir, ou que consegui algo que outros não conseguiram, etc… E tem uma parte de mim, bem mais sombria e que só recentemente consegui ter consciência dela (através de um processo vivido em um Lab, chamado Hidden Purpose)que tem a ver com a vingança. Sim, vingança. A minha Caixa de Boa Menina não me permitia ver que passo muito tempo inconsciente a preparar vinganças. Há uma vontade de ver sofrer quem já mal tratou, quem já abusou, quem já fez algo de “errado” (aos olhos da Gremlin).
Porque escrevo?
Escrevo porque desde que assumi que não quero mais viver de forma medíocre, ou aprisionada a instituições e que eu posso criar a realidade que eu quero ver no mundo, deixei de ser passiva e uma consumista de espaços, sendo agora mais proativa, criadora e geradora de novas possibilidades. E para gerar mais possibilidades, é necessário comunidade. Já faz tempo que faço muitas coisas que inspiram outras pessoas, mas não conseguia manter os meus círculos porque não partilhava as minhas descobertas, os meus dons ou a minha clareza. Porque tinha medo de me expor, medo de ser julgada, de ser criticada. Enfim, os medos de muita gente. Mas especialmente medos de muitas mulheres (e homens), que vivem presas à Caixa de Boas Meninas, presas ao perfeccionismo, esperando serem reconhecidas, criticando tudo o que está “mal” ou “errado”. Ou as mulheres que se esforçam por ser exatamente o oposto, que continuam presas, pois o seu maior medo é serem identificadas como as Boas Meninas, então tornam-se as Más Meninas, continuando a não ser autênticas (recomendo a leitura da SPARK 115 para entender isto). Então decidi que é hora de ser a ativista da causa dos meus próprios sonhos, e por isso veio em boa hora o Manifesto.
O Manifesto
Sou uma mulher branca cis de 36 anos, nascida em Portugal e morando atualmente no Brasil. Todos os meus textos refletem as minhas experiências e pretende inspirar mulheres (e homens) através da Clareza que hoje sirvo em espaços de transformação. A minha experiência é fruto de inquietações desde a minha infância, de emoções não completadas, de sentimentos de raiva, tristeza, medo e alegria. Meu mapa dos sentimentos foi atualizado e uso os sentimentos (informação e energia neutras) para lidar com as situações da vida e as emoções (também informação e energia neutras) como portais de cura.
A cura para mim é o caminho para a (auto) responsabilidade radical, para assumir a minha vida e poder navegar com maior consciência pelos 3 mundos sabendo que não há nenhum melhor que o outro mas que cada um deles tem resultados diferentes. E escolho ir ao mundo obscuro para trazer à consciência os meus princípios sombrios e estar ao comando da minha vida com a minha Gremlin do lado, na trela ao serviço do meu SER, que serve os princípios de Amor, Generosidade, Integridade, Clareza, Transformação e Inspiração. A minha Caixa de Boa Menina é um mecanismo morto, que serviu o seu propósito de sobrevivência, mas hoje enquanto mulher adulta não me serve mais. Minha escolha é viver de forma extraordinária.
Minhas experiências têm sido para desconstrução do patriarcado dentro de mim (das minhas partes — Caixa, Gremlin e Ser) e sair das 8 prisões para me recordar do que é ser livre novamente.
Recuso-me a ser uma zombie deste Planeta Terra, e escolho ser uma nova refugiada, ainda navegando à procura do meu novo lugar.
Assumo as 10 consequências de estar no Trainer Path Brasil.
Sou amparadora de Possibility Teams online e podes escutar alguns deles no Podcast.
Estou ao SERviço espalhando o Possibility Management no Brasil e onde este trabalho for necessário. Sou amparadora de espaços de possibilidades, de processos de cura emocional, uso outras ferramentas (Numerologia e tarot) para trazer clareza para as pessoas, e reconecto mulheres com o seu sagrado feminino através da Benção do Útero.
Escrevo para ti e a ti te pergunto, que mais possibilidades precisas para viveres uma vida extraordinária aqui na Terra?